Felipe Massa (São Paulo, 25 de abril de 1981) é um automobilista brasileiro. Por um ponto, ele foi vice-campeão mundial de Fórmula 1 em 2008 pela Ferrari, vencido por Lewis Hamilton, resultado que Massa contesta, devido a um polêmico final de corrida no GP de Singapura daquele mesmo ano. Atualmente, o piloto compete pela Stock Car.
Começou sua carreira no kart, quando tinha apenas oito anos de idade. Ainda morava em Botucatu na época em que encontrou seu então ídolo Ayrton Senna e pediu-lhe um autógrafo — que foi negado.Passou pela Fórmula 1, Fórmula Chevrolet, Fórmula Renault, Fórmula 3 e Fórmula 3000.
Em 2002 teve sua estreia na Fórmula 1 na equipe Sauber. Com todas as vagas preenchidas para o campeonato de 2003, Massa acabou sendo piloto de testes da Ferrari.Felipe retornou como titular em 2004 novamente pela equipe Sauber ficando até 2005. No mesmo ano, Rubens Barrichello anuncia sua saída da equipe italiana, posto que é ocupado por Felipe Massa em 2006, sendo companheiro de equipe de Michael Schumacher.
Já no seu primeiro ano pela Ferrari, Massa alcançou sua primeira vitória na categoria no Grande Prêmio da Turquia (27 de agosto de 2006), ficando em terceiro lugar no campeonato.Felipe Massa ganhou em casa o Grande Prêmio do Brasil em 22 de outubro de 2006, sendo o primeiro brasileiro a vencer em Interlagos desde Ayrton Senna, em 1993. Foi a 90ª vitória brasileira na Fórmula 1. Com a aposentadoria de Schumacher, Felipe teve chances de brigar pelo título do Campeonato Mundial de Fórmula 1 em 2007, mas, devido a problemas durante a temporada, acabou em quarto lugar. Em 2008, pela primeira vez na carreira, assumiu, após vencer na França, a liderança do Mundial, entrando na história, como primeiro piloto brasileiro a liderar o campeonato depois de Ayrton Senna, em 1993.Felipe Massa terminou como Vice-campeão Mundial de F1 de 2008, a um ponto do Lewis Hamilton. O título foi decidido na penúltima curva da última volta da última corrida da temporada, o Grande Prêmio do Brasil, vencido por Felipe. Na ocasião, já tinha começado a chover e todos os seis primeiros pilotos do grid já estavam de pneus intermediários, exceto o alemão Timo Glock, que estava na quarta posição. Faltando três voltas para o fim Sebastian Vettel ultrapassou Glock, que caiu para quinto lugar. Na penúltima curva da última volta, Timo Glock, ainda de pneus slicks (pneus para pista seca), não tracionou o carro direito e Lewis Hamilton, concorrente ao título, que vinha no "desespero", ultrapassou o alemão (no momento em que Felipe Massa já tinha vencido a corrida), indo à quinta posição, colocação que deu o título a Hamilton, por um ponto. Quinze anos depois, em abril de 2023, Massa declarou que poderia ir aos tribunais contra a FIA, para contestar a perda do campeonato naquele ano. Segundo o piloto, as ações legais seriam tomadas com base em recentes declarações de Bernie Ecclestone, então chefe da categoria, de que tinha conhecimento de uma manipulação do resultado do GP de Cingapura daquele ano. Massa alega que poderia ter ficado com o título mundial, desbancando Lewis Hamilton, se não houvesse aquela manipulação. "Se as duas pessoas mais poderosas (da categoria), o chefão da Fórmula 1 e o chefão da FIA, sabiam em 2008 e se calaram, isso é muito grave e inadmissível para o esporte. A corrida de Cingapura afetou diretamente todo o automobilismo brasileiro", afirmou o piloto. Conhecido como "Cingapuragate", foi um dos mais polêmicos casos da história da Fórmula 1. Naquela etapa, Massa disputava o título com Hamilton, tendo sido o pole position. O brasileiro liderava a prova quando Nelsinho Piquet bateu contra o muro, provocando a entrada do safety car, o que beneficiou Fernando Alonso, companheiro de Nelsinho na equipe Renault, e que terminou vitorioso naquele GP. Um ano depois, Nelson Piquet declarou que seu filho batera propositalmente por ordem de Flavio Briatore, que era o chefe da equipe, para beneficiar Alonso. O caso foi investigado pela FIA, que puniu os envolvidos. Briatore foi banido da Formula 1, decisão que seria revogada posteriormente, e o engenheiro Pat Symonds também foi responsabilizado pela ordem dada a Nelsinho. Symonds foi suspenso por cinco anos, tornando-se depois diretor técnico da Formula 1.