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A Fórmula 1 (F1) foi criada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e surgiu, oficialmente, em 1950. A ideia era reunir todos os Grande Prêmios (GP) da Europa, que já aconteciam em países como Inglaterra, França, Itália, Mônaco, Suíça e Bélgica, e criar um campeonato unificado. O nome foi escolhido para representar a “fórmula” que todas as equipes devem seguir para construir seus carros. Isso significa respeitar alguns critérios obrigatórios com relação ao tipo de motor, a quantidade de cilindros e o tamanho do automóvel, por exemplo. Essas regras foram instauradas para permitir uma competição equilibrada, ao mesmo tempo em que dá liberdade para os engenheiros focarem nos detalhes e diferenciais de suas máquinas. A primeira corrida oficial da Fórmula 1 aconteceu no dia 13 de maio de 1950, no circuito de Silverstone, na Inglaterra. O vencedor foi o italiano Nino Farina, que pilotava um Alfa Romeo, considerado um dos maiores fabricantes de carros da Europa, ao lado de nomes como Ferrari, Maserati e Mercedes. Nos três primeiros anos de F1, o campeonato foi disputado apenas na Europa e nos Estados Unidos (em Indianápolis). Foi somente em 1954 que a competição aconteceu fora desse circuito, na Argentina. Em 1958, foi a vez do Marrocos receber a Fórmula 1, se tornando o primeiro país africano a sediar o evento. Duas décadas depois, em 1972, o Brasil teve a sua primeira prova oficial de F1, realizada no autódromo de Interlagos. Neste ano, inclusive, são celebrados os 50 anos de Fórmula 1 em solo brasileiro! A década de 1950 foi marcada pela expansão da Fórmula 1. Além de Argentina e Marrocos, outros países passaram a sediar o campeonato, fazendo com que o número de corridas aumentasse de 6 para 11 por temporada. O período também marcou a ascensão do australiano Jack Brabham, que foi campeão em 1959 e 1960. Na época, Brabham pilotava um Cooper, considerado um modelo inovador para a década. Isso porque o automóvel trazia o motor na parte traseira, enquanto os outros seguiam os padrões pré-guerra, com motor dianteiro. Uma curiosidade é que ele foi desenvolvido pelo neozelandês Bruce McLaren que, anos depois, teria sua própria equipe de corrida, assim como o próprio Brabham. Ao lado deles, outros dois nomes também tiveram destaque: os ingleses Mike Hawthorn, campeão pela Ferrari em 1958, e Stirling Moss, que venceu várias corridas e foi vice-campeão quatro vezes. O ano de 1958 também marcou a participação da primeira mulher na Fórmula 1. A italiana Maria Teresa de Filippis tentou se classificar para cinco Grandes Prêmios, sendo um pela equipe Maserati e um pela Porsche. Ela se classificou para 3 GPs e teve sua melhor atuação em sua segunda corrida, na Bélgica, quando largou da 15º posição e cruzou a linha de chegada na 10º colocação. A década de 1960 ficou marcada como a “Era Britânica”. Isso porque, nesse período, surgiram grandes nomes do automobilismo inglês, como Jim Clark, Jackie Stewart, John Surtees e Graham Hill. Ao todo, eles ganharam seis títulos entre 1961 e 1970. Seguindo a tendência de expansão da Fórmula 1, em 1967, 12 corridas da temporada já eram disputadas fora da Europa, em países como México, Estados Unidos, Canadá e África do Sul. Já no ano seguinte, outro marco: pela primeira vez, um fabricante de motores fora da Europa venceu o campeonato. Foi a americana Ford, que equipava os carros da Lotus. Entre 1968 e 1982, a Ford ganhou 12 dos 15 campeonatos que disputou. Mas as novidades da década de 1960 não pararam por aí. O período também trouxe uma mudança na configuração do cockpit (banco onde os pilotos sentam), que permitiu que eles ficassem mais inclinados e confortáveis, ao invés da posição de 90° que era costume na época. Além disso, os anos 1960 também marcaram o surgimento dos primeiros carros com aerofólio traseiro, que foram considerados uma grande revolução aerodinâmica. Aqui, temos dois marcos importantes para o Brasil. A primeira corrida de Fórmula 1 no país, realizada em Interlagos em 1972, e o primeiro brasileiro a ser campeão de F1: Emerson Fittipaldi. Ele venceu em 1972, pela Lotus, e em 1974, pela McLaren. Ao lado dele, outros nomes fizeram história na década de 1970, como o austríaco Niki Lauda (campeão em 1975 e 1977) e o inglês James Hunt (campeão em 1976). A competição entre os dois inspirou o filme Rush, lançado em 2013 e protagonizado por Chris Hemsworth e Daniel Brühl. Outros nomes de destaque da época foram Gilles Villeneuve, Jody Scheckter, Alan Jones e Mario Andretti. O Brasil foi um dos grandes destaques da Fórmula 1, vencendo em 1981, 1983 e 1987 com Nelson Piquet e em 1988 e 1990 com Ayrton Senna. A França também se destacou durante a década, com Alain Prost sendo campeão três vezes: em 1985, 1986 e 1989. A disputa do francês com os dois brasileiros foi um dos marcos dos anos 1980, mas foi em Senna que ele encontrou seu principal rival. A rivalidade entre eles, inclusive, é considerada a maior da história da Fórmula 1. Isso porque Prost já era bicampeão de F1 quando Senna chegou à McLaren, em 1988, para ser seu companheiro de equipe. Na época, o brasileiro tinha se destacado em equipes menores e tinha a ambição de vencer Prost, como acabou vencendo, em 1990. A década de 1990 foi marcada por evoluções tecnológicas, mas também por momentos infelizes. Por um lado, a Williams inovou com a criação da suspensão ativa, que encerrou a supremacia da McLaren, vencendo o campeonato em 1992, com Nigel Mansell, e em 1993, com Alain Prost. O início da década, entretanto, foi marcado pela vitória de Ayrton Senna, que levou a taça em 1991. Os anos 1990 também são lembrados pela aposentadoria de Prost em 1993, logo após sua vitória na Fórmula 1, e, infelizmente, pela morte de Senna, em 1994, após um grave acidente na terceira corrida do campeonato, na Itália. Neste ano, o alemão Michael Schumacher venceu pela Benetton, dando início ao período que ficou conhecido como “Era Schumacher”, já que o piloto entrou para a história como um dos melhores de todos os tempos, vencendo em 1994 e 1995, também pela Benetton, e em 2000 pela Ferrari.Conhecida como a era da “Supremacia Ferrari”, a década de 2000 deu destaque aos brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello, considerado um dos pilotos com mais corridas na Fórmula 1, com 326 participações. Schumacher também continuou se destacando e venceu, consecutivamente, de 2001 a 2004, tornando-se o único heptacampeão mundial até então. Outros grandes nomes que surgiram durante a década foram Fernando Alonso (campeão em 2005 e 2006), Kimi Raikkonen (campeão em 2007 pela Ferrari), Jenson Button (campeão em 2009 pela Brawn), Lewis Hamilton (campeão em 2008 pela McLaren e Sebastian Vettel (campeão em 2010 pela Red Bull). Hamilton e Vettel, inclusive, também manteriam suas carreiras de sucesso durante a década seguinte.

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A Fórmula 1 (F1) foi criada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e surgiu, oficialmente, em 1950. A ideia era reunir todos os Grande Prêmios (GP) da Europa, que já aconteciam em países como Inglaterra, França, Itália, Mônaco, Suíça e Bélgica, e criar um campeonato unificado. O nome foi escolhido para representar a “fórmula” que todas as equipes devem seguir para construir seus carros. Isso significa respeitar alguns critérios obrigatórios com relação ao tipo de motor, a quantidade de cilindros e o tamanho do automóvel, por exemplo. Essas regras foram instauradas para permitir uma competição equilibrada, ao mesmo tempo em que dá liberdade para os engenheiros focarem nos detalhes e diferenciais de suas máquinas. A primeira corrida oficial da Fórmula 1 aconteceu no dia 13 de maio de 1950, no circuito de Silverstone, na Inglaterra. O vencedor foi o italiano Nino Farina, que pilotava um Alfa Romeo, considerado um dos maiores fabricantes de carros da Europa, ao lado de nomes como Ferrari, Maserati e Mercedes. Nos três primeiros anos de F1, o campeonato foi disputado apenas na Europa e nos Estados Unidos (em Indianápolis). Foi somente em 1954 que a competição aconteceu fora desse circuito, na Argentina. Em 1958, foi a vez do Marrocos receber a Fórmula 1, se tornando o primeiro país africano a sediar o evento. Duas décadas depois, em 1972, o Brasil teve a sua primeira prova oficial de F1, realizada no autódromo de Interlagos. Neste ano, inclusive, são celebrados os 50 anos de Fórmula 1 em solo brasileiro! A década de 1950 foi marcada pela expansão da Fórmula 1. Além de Argentina e Marrocos, outros países passaram a sediar o campeonato, fazendo com que o número de corridas aumentasse de 6 para 11 por temporada. O período também marcou a ascensão do australiano Jack Brabham, que foi campeão em 1959 e 1960. Na época, Brabham pilotava um Cooper, considerado um modelo inovador para a década. Isso porque o automóvel trazia o motor na parte traseira, enquanto os outros seguiam os padrões pré-guerra, com motor dianteiro. Uma curiosidade é que ele foi desenvolvido pelo neozelandês Bruce McLaren que, anos depois, teria sua própria equipe de corrida, assim como o próprio Brabham. Ao lado deles, outros dois nomes também tiveram destaque: os ingleses Mike Hawthorn, campeão pela Ferrari em 1958, e Stirling Moss, que venceu várias corridas e foi vice-campeão quatro vezes. O ano de 1958 também marcou a participação da primeira mulher na Fórmula 1. A italiana Maria Teresa de Filippis tentou se classificar para cinco Grandes Prêmios, sendo um pela equipe Maserati e um pela Porsche. Ela se classificou para 3 GPs e teve sua melhor atuação em sua segunda corrida, na Bélgica, quando largou da 15º posição e cruzou a linha de chegada na 10º colocação. A década de 1960 ficou marcada como a “Era Britânica”. Isso porque, nesse período, surgiram grandes nomes do automobilismo inglês, como Jim Clark, Jackie Stewart, John Surtees e Graham Hill. Ao todo, eles ganharam seis títulos entre 1961 e 1970. Seguindo a tendência de expansão da Fórmula 1, em 1967, 12 corridas da temporada já eram disputadas fora da Europa, em países como México, Estados Unidos, Canadá e África do Sul. Já no ano seguinte, outro marco: pela primeira vez, um fabricante de motores fora da Europa venceu o campeonato. Foi a americana Ford, que equipava os carros da Lotus. Entre 1968 e 1982, a Ford ganhou 12 dos 15 campeonatos que disputou. Mas as novidades da década de 1960 não pararam por aí. O período também trouxe uma mudança na configuração do cockpit (banco onde os pilotos sentam), que permitiu que eles ficassem mais inclinados e confortáveis, ao invés da posição de 90° que era costume na época. Além disso, os anos 1960 também marcaram o surgimento dos primeiros carros com aerofólio traseiro, que foram considerados uma grande revolução aerodinâmica. Aqui, temos dois marcos importantes para o Brasil. A primeira corrida de Fórmula 1 no país, realizada em Interlagos em 1972, e o primeiro brasileiro a ser campeão de F1: Emerson Fittipaldi. Ele venceu em 1972, pela Lotus, e em 1974, pela McLaren. Ao lado dele, outros nomes fizeram história na década de 1970, como o austríaco Niki Lauda (campeão em 1975 e 1977) e o inglês James Hunt (campeão em 1976). A competição entre os dois inspirou o filme Rush, lançado em 2013 e protagonizado por Chris Hemsworth e Daniel Brühl. Outros nomes de destaque da época foram Gilles Villeneuve, Jody Scheckter, Alan Jones e Mario Andretti. O Brasil foi um dos grandes destaques da Fórmula 1, vencendo em 1981, 1983 e 1987 com Nelson Piquet e em 1988 e 1990 com Ayrton Senna. A França também se destacou durante a década, com Alain Prost sendo campeão três vezes: em 1985, 1986 e 1989. A disputa do francês com os dois brasileiros foi um dos marcos dos anos 1980, mas foi em Senna que ele encontrou seu principal rival. A rivalidade entre eles, inclusive, é considerada a maior da história da Fórmula 1. Isso porque Prost já era bicampeão de F1 quando Senna chegou à McLaren, em 1988, para ser seu companheiro de equipe. Na época, o brasileiro tinha se destacado em equipes menores e tinha a ambição de vencer Prost, como acabou vencendo, em 1990. A década de 1990 foi marcada por evoluções tecnológicas, mas também por momentos infelizes. Por um lado, a Williams inovou com a criação da suspensão ativa, que encerrou a supremacia da McLaren, vencendo o campeonato em 1992, com Nigel Mansell, e em 1993, com Alain Prost. O início da década, entretanto, foi marcado pela vitória de Ayrton Senna, que levou a taça em 1991. Os anos 1990 também são lembrados pela aposentadoria de Prost em 1993, logo após sua vitória na Fórmula 1, e, infelizmente, pela morte de Senna, em 1994, após um grave acidente na terceira corrida do campeonato, na Itália. Neste ano, o alemão Michael Schumacher venceu pela Benetton, dando início ao período que ficou conhecido como “Era Schumacher”, já que o piloto entrou para a história como um dos melhores de todos os tempos, vencendo em 1994 e 1995, também pela Benetton, e em 2000 pela Ferrari.Conhecida como a era da “Supremacia Ferrari”, a década de 2000 deu destaque aos brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello, considerado um dos pilotos com mais corridas na Fórmula 1, com 326 participações. Schumacher também continuou se destacando e venceu, consecutivamente, de 2001 a 2004, tornando-se o único heptacampeão mundial até então. Outros grandes nomes que surgiram durante a década foram Fernando Alonso (campeão em 2005 e 2006), Kimi Raikkonen (campeão em 2007 pela Ferrari), Jenson Button (campeão em 2009 pela Brawn), Lewis Hamilton (campeão em 2008 pela McLaren e Sebastian Vettel (campeão em 2010 pela Red Bull). Hamilton e Vettel, inclusive, também manteriam suas carreiras de sucesso durante a década seguinte.

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A Fórmula 1 (F1) foi criada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e surgiu, oficialmente, em 1950. A ideia era reunir todos os Grande Prêmios (GP) da Europa, que já aconteciam em países como Inglaterra, França, Itália, Mônaco, Suíça e Bélgica, e criar um campeonato unificado. O nome foi escolhido para representar a “fórmula” que todas as equipes devem seguir para construir seus carros. Isso significa respeitar alguns critérios obrigatórios com relação ao tipo de motor, a quantidade de cilindros e o tamanho do automóvel, por exemplo. Essas regras foram instauradas para permitir uma competição equilibrada, ao mesmo tempo em que dá liberdade para os engenheiros focarem nos detalhes e diferenciais de suas máquinas. A primeira corrida oficial da Fórmula 1 aconteceu no dia 13 de maio de 1950, no circuito de Silverstone, na Inglaterra. O vencedor foi o italiano Nino Farina, que pilotava um Alfa Romeo, considerado um dos maiores fabricantes de carros da Europa, ao lado de nomes como Ferrari, Maserati e Mercedes. Nos três primeiros anos de F1, o campeonato foi disputado apenas na Europa e nos Estados Unidos (em Indianápolis). Foi somente em 1954 que a competição aconteceu fora desse circuito, na Argentina. Em 1958, foi a vez do Marrocos receber a Fórmula 1, se tornando o primeiro país africano a sediar o evento. Duas décadas depois, em 1972, o Brasil teve a sua primeira prova oficial de F1, realizada no autódromo de Interlagos. Neste ano, inclusive, são celebrados os 50 anos de Fórmula 1 em solo brasileiro! A década de 1950 foi marcada pela expansão da Fórmula 1. Além de Argentina e Marrocos, outros países passaram a sediar o campeonato, fazendo com que o número de corridas aumentasse de 6 para 11 por temporada. O período também marcou a ascensão do australiano Jack Brabham, que foi campeão em 1959 e 1960. Na época, Brabham pilotava um Cooper, considerado um modelo inovador para a década. Isso porque o automóvel trazia o motor na parte traseira, enquanto os outros seguiam os padrões pré-guerra, com motor dianteiro. Uma curiosidade é que ele foi desenvolvido pelo neozelandês Bruce McLaren que, anos depois, teria sua própria equipe de corrida, assim como o próprio Brabham. Ao lado deles, outros dois nomes também tiveram destaque: os ingleses Mike Hawthorn, campeão pela Ferrari em 1958, e Stirling Moss, que venceu várias corridas e foi vice-campeão quatro vezes. O ano de 1958 também marcou a participação da primeira mulher na Fórmula 1. A italiana Maria Teresa de Filippis tentou se classificar para cinco Grandes Prêmios, sendo um pela equipe Maserati e um pela Porsche. Ela se classificou para 3 GPs e teve sua melhor atuação em sua segunda corrida, na Bélgica, quando largou da 15º posição e cruzou a linha de chegada na 10º colocação. A década de 1960 ficou marcada como a “Era Britânica”. Isso porque, nesse período, surgiram grandes nomes do automobilismo inglês, como Jim Clark, Jackie Stewart, John Surtees e Graham Hill. Ao todo, eles ganharam seis títulos entre 1961 e 1970. Seguindo a tendência de expansão da Fórmula 1, em 1967, 12 corridas da temporada já eram disputadas fora da Europa, em países como México, Estados Unidos, Canadá e África do Sul. Já no ano seguinte, outro marco: pela primeira vez, um fabricante de motores fora da Europa venceu o campeonato. Foi a americana Ford, que equipava os carros da Lotus. Entre 1968 e 1982, a Ford ganhou 12 dos 15 campeonatos que disputou. Mas as novidades da década de 1960 não pararam por aí. O período também trouxe uma mudança na configuração do cockpit (banco onde os pilotos sentam), que permitiu que eles ficassem mais inclinados e confortáveis, ao invés da posição de 90° que era costume na época. Além disso, os anos 1960 também marcaram o surgimento dos primeiros carros com aerofólio traseiro, que foram considerados uma grande revolução aerodinâmica. Aqui, temos dois marcos importantes para o Brasil. A primeira corrida de Fórmula 1 no país, realizada em Interlagos em 1972, e o primeiro brasileiro a ser campeão de F1: Emerson Fittipaldi. Ele venceu em 1972, pela Lotus, e em 1974, pela McLaren. Ao lado dele, outros nomes fizeram história na década de 1970, como o austríaco Niki Lauda (campeão em 1975 e 1977) e o inglês James Hunt (campeão em 1976). A competição entre os dois inspirou o filme Rush, lançado em 2013 e protagonizado por Chris Hemsworth e Daniel Brühl. Outros nomes de destaque da época foram Gilles Villeneuve, Jody Scheckter, Alan Jones e Mario Andretti. O Brasil foi um dos grandes destaques da Fórmula 1, vencendo em 1981, 1983 e 1987 com Nelson Piquet e em 1988 e 1990 com Ayrton Senna. A França também se destacou durante a década, com Alain Prost sendo campeão três vezes: em 1985, 1986 e 1989. A disputa do francês com os dois brasileiros foi um dos marcos dos anos 1980, mas foi em Senna que ele encontrou seu principal rival. A rivalidade entre eles, inclusive, é considerada a maior da história da Fórmula 1. Isso porque Prost já era bicampeão de F1 quando Senna chegou à McLaren, em 1988, para ser seu companheiro de equipe. Na época, o brasileiro tinha se destacado em equipes menores e tinha a ambição de vencer Prost, como acabou vencendo, em 1990. A década de 1990 foi marcada por evoluções tecnológicas, mas também por momentos infelizes. Por um lado, a Williams inovou com a criação da suspensão ativa, que encerrou a supremacia da McLaren, vencendo o campeonato em 1992, com Nigel Mansell, e em 1993, com Alain Prost. O início da década, entretanto, foi marcado pela vitória de Ayrton Senna, que levou a taça em 1991. Os anos 1990 também são lembrados pela aposentadoria de Prost em 1993, logo após sua vitória na Fórmula 1, e, infelizmente, pela morte de Senna, em 1994, após um grave acidente na terceira corrida do campeonato, na Itália. Neste ano, o alemão Michael Schumacher venceu pela Benetton, dando início ao período que ficou conhecido como “Era Schumacher”, já que o piloto entrou para a história como um dos melhores de todos os tempos, vencendo em 1994 e 1995, também pela Benetton, e em 2000 pela Ferrari.Conhecida como a era da “Supremacia Ferrari”, a década de 2000 deu destaque aos brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello, considerado um dos pilotos com mais corridas na Fórmula 1, com 326 participações. Schumacher também continuou se destacando e venceu, consecutivamente, de 2001 a 2004, tornando-se o único heptacampeão mundial até então. Outros grandes nomes que surgiram durante a década foram Fernando Alonso (campeão em 2005 e 2006), Kimi Raikkonen (campeão em 2007 pela Ferrari), Jenson Button (campeão em 2009 pela Brawn), Lewis Hamilton (campeão em 2008 pela McLaren e Sebastian Vettel (campeão em 2010 pela Red Bull). Hamilton e Vettel, inclusive, também manteriam suas carreiras de sucesso durante a década seguinte.

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A Fórmula 1 (F1) foi criada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e surgiu, oficialmente, em 1950. A ideia era reunir todos os Grande Prêmios (GP) da Europa, que já aconteciam em países como Inglaterra, França, Itália, Mônaco, Suíça e Bélgica, e criar um campeonato unificado. O nome foi escolhido para representar a “fórmula” que todas as equipes devem seguir para construir seus carros. Isso significa respeitar alguns critérios obrigatórios com relação ao tipo de motor, a quantidade de cilindros e o tamanho do automóvel, por exemplo. Essas regras foram instauradas para permitir uma competição equilibrada, ao mesmo tempo em que dá liberdade para os engenheiros focarem nos detalhes e diferenciais de suas máquinas. A primeira corrida oficial da Fórmula 1 aconteceu no dia 13 de maio de 1950, no circuito de Silverstone, na Inglaterra. O vencedor foi o italiano Nino Farina, que pilotava um Alfa Romeo, considerado um dos maiores fabricantes de carros da Europa, ao lado de nomes como Ferrari, Maserati e Mercedes. Nos três primeiros anos de F1, o campeonato foi disputado apenas na Europa e nos Estados Unidos (em Indianápolis). Foi somente em 1954 que a competição aconteceu fora desse circuito, na Argentina. Em 1958, foi a vez do Marrocos receber a Fórmula 1, se tornando o primeiro país africano a sediar o evento. Duas décadas depois, em 1972, o Brasil teve a sua primeira prova oficial de F1, realizada no autódromo de Interlagos. Neste ano, inclusive, são celebrados os 50 anos de Fórmula 1 em solo brasileiro! A década de 1950 foi marcada pela expansão da Fórmula 1. Além de Argentina e Marrocos, outros países passaram a sediar o campeonato, fazendo com que o número de corridas aumentasse de 6 para 11 por temporada. O período também marcou a ascensão do australiano Jack Brabham, que foi campeão em 1959 e 1960. Na época, Brabham pilotava um Cooper, considerado um modelo inovador para a década. Isso porque o automóvel trazia o motor na parte traseira, enquanto os outros seguiam os padrões pré-guerra, com motor dianteiro. Uma curiosidade é que ele foi desenvolvido pelo neozelandês Bruce McLaren que, anos depois, teria sua própria equipe de corrida, assim como o próprio Brabham. Ao lado deles, outros dois nomes também tiveram destaque: os ingleses Mike Hawthorn, campeão pela Ferrari em 1958, e Stirling Moss, que venceu várias corridas e foi vice-campeão quatro vezes. O ano de 1958 também marcou a participação da primeira mulher na Fórmula 1. A italiana Maria Teresa de Filippis tentou se classificar para cinco Grandes Prêmios, sendo um pela equipe Maserati e um pela Porsche. Ela se classificou para 3 GPs e teve sua melhor atuação em sua segunda corrida, na Bélgica, quando largou da 15º posição e cruzou a linha de chegada na 10º colocação. A década de 1960 ficou marcada como a “Era Britânica”. Isso porque, nesse período, surgiram grandes nomes do automobilismo inglês, como Jim Clark, Jackie Stewart, John Surtees e Graham Hill. Ao todo, eles ganharam seis títulos entre 1961 e 1970. Seguindo a tendência de expansão da Fórmula 1, em 1967, 12 corridas da temporada já eram disputadas fora da Europa, em países como México, Estados Unidos, Canadá e África do Sul. Já no ano seguinte, outro marco: pela primeira vez, um fabricante de motores fora da Europa venceu o campeonato. Foi a americana Ford, que equipava os carros da Lotus. Entre 1968 e 1982, a Ford ganhou 12 dos 15 campeonatos que disputou. Mas as novidades da década de 1960 não pararam por aí. O período também trouxe uma mudança na configuração do cockpit (banco onde os pilotos sentam), que permitiu que eles ficassem mais inclinados e confortáveis, ao invés da posição de 90° que era costume na época. Além disso, os anos 1960 também marcaram o surgimento dos primeiros carros com aerofólio traseiro, que foram considerados uma grande revolução aerodinâmica. Aqui, temos dois marcos importantes para o Brasil. A primeira corrida de Fórmula 1 no país, realizada em Interlagos em 1972, e o primeiro brasileiro a ser campeão de F1: Emerson Fittipaldi. Ele venceu em 1972, pela Lotus, e em 1974, pela McLaren. Ao lado dele, outros nomes fizeram história na década de 1970, como o austríaco Niki Lauda (campeão em 1975 e 1977) e o inglês James Hunt (campeão em 1976). A competição entre os dois inspirou o filme Rush, lançado em 2013 e protagonizado por Chris Hemsworth e Daniel Brühl. Outros nomes de destaque da época foram Gilles Villeneuve, Jody Scheckter, Alan Jones e Mario Andretti. O Brasil foi um dos grandes destaques da Fórmula 1, vencendo em 1981, 1983 e 1987 com Nelson Piquet e em 1988 e 1990 com Ayrton Senna. A França também se destacou durante a década, com Alain Prost sendo campeão três vezes: em 1985, 1986 e 1989. A disputa do francês com os dois brasileiros foi um dos marcos dos anos 1980, mas foi em Senna que ele encontrou seu principal rival. A rivalidade entre eles, inclusive, é considerada a maior da história da Fórmula 1. Isso porque Prost já era bicampeão de F1 quando Senna chegou à McLaren, em 1988, para ser seu companheiro de equipe. Na época, o brasileiro tinha se destacado em equipes menores e tinha a ambição de vencer Prost, como acabou vencendo, em 1990. A década de 1990 foi marcada por evoluções tecnológicas, mas também por momentos infelizes. Por um lado, a Williams inovou com a criação da suspensão ativa, que encerrou a supremacia da McLaren, vencendo o campeonato em 1992, com Nigel Mansell, e em 1993, com Alain Prost. O início da década, entretanto, foi marcado pela vitória de Ayrton Senna, que levou a taça em 1991. Os anos 1990 também são lembrados pela aposentadoria de Prost em 1993, logo após sua vitória na Fórmula 1, e, infelizmente, pela morte de Senna, em 1994, após um grave acidente na terceira corrida do campeonato, na Itália. Neste ano, o alemão Michael Schumacher venceu pela Benetton, dando início ao período que ficou conhecido como “Era Schumacher”, já que o piloto entrou para a história como um dos melhores de todos os tempos, vencendo em 1994 e 1995, também pela Benetton, e em 2000 pela Ferrari.Conhecida como a era da “Supremacia Ferrari”, a década de 2000 deu destaque aos brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello, considerado um dos pilotos com mais corridas na Fórmula 1, com 326 participações. Schumacher também continuou se destacando e venceu, consecutivamente, de 2001 a 2004, tornando-se o único heptacampeão mundial até então. Outros grandes nomes que surgiram durante a década foram Fernando Alonso (campeão em 2005 e 2006), Kimi Raikkonen (campeão em 2007 pela Ferrari), Jenson Button (campeão em 2009 pela Brawn), Lewis Hamilton (campeão em 2008 pela McLaren e Sebastian Vettel (campeão em 2010 pela Red Bull). Hamilton e Vettel, inclusive, também manteriam suas carreiras de sucesso durante a década seguinte.